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Bibliotecas IPAM

Ética e boas práticas

Não existe trabalho académico ou investigação sem recurso a fontes de informação.
É essencial saber usar e referenciar as diferentes fontes de informação utilizadas para não incorrer em plágio.

Plágio é o ato de copiar ou imitar obras, ideias ou pensamentos de outros, apresentando-os como se fossem seus, sem citação e/ou referência adequadas.
É também considerada uma forma de plágio pedir ou pagar a alguém que produza o trabalho por si, ou reutilizar o mesmo trabalho em várias unidades curriculares. 

Seja intencional ou por desconhecimento, o plágio é uma ofensa académica gravíssima, podendo incorrer em sérias penalizações. 

Em caso de dúvida sobre como usar e referenciar fontes de informação, pergunte ao seu bibliotecário.

A utilização de ferramentas de inteligência artificial (IA) em contexto académico é ainda controversa.
As ferramentas de IA são úteis para facilitar a pesquisa e o trabalho, permitindo gerar texto, imagens, dados, etc.
São necessário cuidados redobrados no uso da informação gerada por estas ferramentas, uma vez que grande parte das que são usadas (versões gratuitas) geram erros.
Ao utilizar ferramentas de IA em trabalhos académicos deverá sempre atender às diretivas institucionais e do professor/orientador;

1) Planeie o seu trabalho
Não se esqueça que a etapa da pesquisa bibliográfica, leitura, avaliação e seleção de fontes de informação leva o seu tempo.
Falta de organização e má gestão do tempo são as principais razões para o plágio acidental.

2) Organize as fontes que consultou
Mantenha um registo das fontes de informação que utilizou no seu trabalho, e tome as devidas notas sobre o que destas extraiu. 
Existem também gestores de informação bibliográfica que o podem ajudar, como o Mendeley, entre outros.

3) Conheça a norma em vigor
Existem várias normas internacionais em vigor. A norma a utilizar dependerá da sua Instituição.
Na Universidade é utilizada a 7.ª edição das normas da American Psychological Association (APA) na elaboração de todos os trabalhos académicos e científicos.

4) Use citações
Use citações sempre que utilizar palavras, ideias ou teorias de outros. Dê o devido crédito a quem é devido e enriqueça o seu trabalho.

5) Liste as referências bibliográficas
Apresente no final do trabalho a lista de todas as obras consultadas e citadas.

Estratégias de pesquisa

A escolha do tópico é também pesquisa

Um trabalho académico ou científico baseia-se na análise e resolução de um problema, normalmente enunciado sob a forma de uma pergunta de partida. Uma boa pergunta de partida, bem formulada, simplifica o processo de pesquisa e de investigação, evitando que se disperse.

Em primeiro lugar, deverá escolher um tema de investigação que lhe desperte curiosidade e interesse e que seja relevante dentro das suas áreas de estudo. Esta escolha é importante para manter a motivação durante todas as etapas da investigação.
A escolha de um tópico começa com uma ideia de partida flexível que irá ser testada com uma pesquisa exploratória.
É necessário conferir se existe informação suficiente, e de qualidade, que permita avançar com a investigação e redação do trabalho. 
Se o tópico selecionado for demasiado abrangente ou ambicioso será mais difícil focar a sua pesquisa, devendo reformular a pergunta inicial tornando-a mais específica.
Se o tópico for demasiado específico ou restritivo irá encontrar pouca ou nenhuma informação, devendo reformular a ideia de partida, tornando-o um pouco mais abrangente.
No final da pesquisa exploratória deverá ter bem definido um tópico de pesquisa.

Depois de definir o assunto a pesquisar, selecione quais os termos que melhor o representam - as palavras-chave.
As palavras-chave são uma ferramenta importante que ajudam os motores de busca a encontrar o que precisamos.

Lembre-se de que o mesmo conceito poderá ser expresso por termos e expressões diferentes, semelhantes ou sinónimos.

Tendo em conta o tema e motor de busca ou base de dados utilizada considere a língua em que efetua a pesquisa.
Pesquise, por exemplo, em português e em inglês. Lembre-se de que existem igualmente termos com grafias distintas dentro da mesma língua, como planeamento (português europeu) e planejamento (português do Brasil), ou como organizational behavior (inglês americano) e organisational behaviour (inglês britânico).

Escolha portais e bases de dados de qualidade
Explore os catálogos das bibliotecas ao seu dipor assim como outros recursos por estas disponibilizados, como bases de dados e portais de artigos científicos. 
As bibliotecas agregam e disponibilizam fontes de informação de qualidade às comunidades locais procurando responder às suas necessidades de informação.
Veja também o tópico Avaliar e selecionar fontes de informação.

Irá encontrar dois tipos de pesquisa na maioria das bases de dados bibliográficas:

Pesquisa simples
Permite a pesquisa de palavras-chave, num único campo, em todos os registos disponíveis, sem discriminar (retorna todos os registos que contenham esta(s) palavra(s)-chave, independentemente do campo onde se encontram). Poderá devolver resultados pouco relevantes.

Pesquisa avançada
Permite mais opções de pesquisa. Permite combinar diferentes termos de pesquisa, em diferentes campos de pesquisa, devolvendo os resultados mais relevantes. 

Os campos de pesquisa mais comuns que irá encontrar são:

Autor: Irá pesquisar os termos inseridos apenas em autoria, ignorado registos que contenham estes termos no título, resumo, ou outros campos - ou seja, irá excluir obras sobre este autor e irá encontrar apenas as obras deste autor. Pesquise pelo apelido, uma vez que os nomes próprios são muitas vezes abreviados.

Título: Limita a pesquisa apenas a este campo. Deve ter em atenção que muitas vezes o assunto não se encontra discriminado no título, devendo ser evitada esta pesquisa, a menos que já conheça o título da obra ou documento que pretende encontrar.

Assunto: É o mesmo que palavra-chave. Por vezes aparecem designadas como "Descritores". É a pesquisa que nos devolve os resultados mais relevantes. Assunto em pesquisa = Assunto dos documentos encontrados. Deve ter em atenção que estes termos são escolhidos pelo autor e/ou base de dados onde se encontra, podendo ser diferentes da sua escolha de palavras-chave.

Esta pesquisa vai sendo afinada consoante o número, o tipo e relevância dos resultados:
Se devolve demasiados resultados a pesquisa tem de ser mais específica nos termos, e/ou utilizar filtros de pesquisa; 
Se poucos, ou nenhuns resultados, os termos e os filtros de pesquisa utilizados devem ser mais abrangentes.

Data de publicação
Algumas bases de dados, como a B-on, permitem limitar resultados a um intervalo de datas de publicação.
Se pretender apenas documentos e artigos publicados, por exemplo, nos últimos anos deve escolher esta opção na sua pesquisa.

Operadores booleanos

Os operadores booleanos permitem combinar diferentes termos em diferentes campos de pesquisa.
Com a pesquisa avançada é possível, por norma, a utilização de operadores booleanos:

AND (E), OR (OU), NOT (NÃO)

AND: Limita a pesquisa apenas aos documentos que contêm os dois termos em simultâneo.
   Ex.: Tourism Marketing AND Social Media

OR: Alarga a pesquisa ao conjunto de documentos que contêm um ou o outro termo.
   Ex.: Instagram OR Facebook

NOT: Restringe a pesquisa excluindo os documentos que contêm um termo não desejado.
   Ex.: Social Media NOT LinkedIn

Truncaturas

Ao inserir um termo de pesquisa irá apenas recuperar registos que contenham essa palavra exata.

A truncatura (*), colocada a seguir à raiz da palavra, recupera todas as palavras com a mesma raiz, bem como o singular/plural da mesma palavra.

Por exemplo, Econom* irá devolver resultados que contenham expressões como Economy, Economies (plural), Economic, Economics, Economia (resultados em português ou espanhol), etc.

Pistas bibliográficas

Quando o tema é demasiado recente e/ou existe pouca produção sobre o mesmo, verifique as respetivas referências bibliográficas dos documentos que encontrou.

As referências bibliográficas contêm pistas para outros documentos que lhe podem interessar com os quais poderá alargar ou complementar a sua pesquisa.

Avaliar e selecionar fontes de informação

Escolha fontes atuais para temas contemporâneos ou emergentes, que sejam relevantes ao tópico em pesquisa e adequadas a um público académico e científico.

Prefira fontes sujeitas a maior controlo técnico e científico, como publicações em editoras e revistas científicas, avaliadas por pares (peer-reviewed publications).

Tenha atenção à linguagem que deve ser clara, isenta e imparcial - os argumentos apresentados devem ser suportados em factos e não em opiniões.

Não esquecer
Somos exigentes e selecionamos com sentido crítico as nossas fontes de informação. De igual forma, somos rigorosos no seu tratamento. Usamos a informação encontrada de forma ética, respeitando os direitos de autor. Usamos citações e referenciamos todas as fontes usadas nos nossos trabalhos académicos e científicos.
Compreendemos o que lemos e sabemos usar e transmitir a informação encontrada, produzindo novas formas de conhecimento.
Para saber mais sobre o tratamento de informação consulte os outros tópicos da página das Bibliotecas, ou pergunte ao seu bibliotecário.

Estudantes e investigadores têm hoje ao seu dispor uma vasta e diversificada gama de fontes de informação.
É possível aceder a recursos de qualidade tanto em papel, como livros e outros materiais impressos, como a recursos eletrónicos disponíveis online, como portais de artigos científicos. 
O suporte, se físico se eletrónico, não determina a qualidade da informação que veicula, sendo necessário desenvolver as competências necessárias para encontrar, avaliar e selecionar as fontes de informação mais relevantes. 
Um dos locais de eleição de acesso a estes recursos são as bibliotecas e centros de investigação, uma vez que disponibilizam no seu espaço, físico e online, materiais previamente selecionados, tanto impressos como eletrónicos, com base na sua qualidade e relevância para as necessidades de informação das comunidades que servem.

Ao questionarmos as fontes de informação que encontramos, tanto impressas como online, desenvolvemos o nosso sentido crítico e conseguiremos avaliar a informação pela sua fonte, autor e conteúdo.

O desenvolvimento de pensamento crítico e da capacidade em avaliar e selecionar informação aplica-se a toda a informação a que temos acesso todos os dias.

Com o desenvolvimento das tecnologias de informação e das redes sociais, criou-se a possibilidade de qualquer pessoa poder criar e partilhar de forma massificada informação não verificada, sem passar por qualquer processo de escolha, filtragem ou seleção por um intermediário fidedigno que garanta a sua veracidade, qualidade e interesse público.  

Não se precipite a avaliar ou a partilhar a informação; reflita, investigue, procure outras fontes.
Tome consciência das suas emoções, crenças e preconceitos sobre o que lê. Não procure apenas informação que confirme o seu ponto de vista – procure conhecer e refletir sobre os vários pontos de vista.

Siga as sugestões da International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) Como identificar notícias falsas:

  • Considere a fonte - Clique fora da história para investigar o website, a sua missão e contactos.
  • Leia mais – Há títulos chamam a atenção para obterem cliques. Qual é a história completa?
  • Verifique o autor – Faça uma breve pesquisa sobre o autor. Ele é confiável? Ele existe mesmo?
  • Fontes de apoio? – Clique nos endereços. Verifique se a informação oferece apoio à história.
  • Verifique a data – Publicar notícias antigas não significa que sejam relevantes atualmente.
  • Isso é uma piada? – Caso seja muito estranho, pode ser uma sátira. Pesquise sobre o website e autor.
  • É preconceito? – Avalie se seus valores próprios e crenças podem afetar seu julgamento.
  • Consulte especialistas – Pergunte a um bibliotecário ou consulte um site de verificação gratuito.

Os bibliotecários da Universidade do Estado da Califórnia desenvolveram uma técnica eficaz e prática para avaliar fontes de informação - o CRAAP test.

CRAAP = Currency (Atualidade), Relevance (Relevância), Authority (Autoridade), Accuracy (Fiabilidade), Purpose (Propósito)


Algumas questões que devemos colocar:

Atualidade
Quando é que a informação foi publicada/revista pela última vez?
Se é uma página na Internet, é possível encontrar a data de criação/atualização?
A informação é atual ou encontra-se desatualizada para o tópico em pesquisa?

Relevância
A informação responde ao que procuro?
A que público se destina a informação: público em geral, profissionais de um setor, académicos, estudantes...?
A informação apresenta o grau de detalhe que necessito? Nem demasiado elementar, nem demasiado complexo?

Autoridade
O autor está claramente identificado?
Quais são as suas credenciais e reputação?
Se é um livro, quem edita? Trata-se de uma edição de autor, uma editora académica e científica, ou outra?
Se a fonte é uma página na Internet, quem é o seu proprietário? O domínio da página é fidedigno?

Fiabilidade
A informação apresentada é suportada por evidências, factos ou referências verificáveis?
É possível cruzar esta informação com outra fonte independente?
A informação apresentada foi validada por pares (peer review)?
A informação contém erros ortográficos ou gralhas?
A linguagem utilizada é objetiva e imparcial?

Propósito
O propósito, ou objetivo, da informação é indicado claramente?
Qual é a intenção da informação: informar, entreter, persuadir, vender...?
Quem beneficia com a divulgação desta informação?
Se é uma página na Internet, existem anúncios?

Comunicar ciência

Uma das formas mais comuns de avaliação académica é o trabalho escrito.
Através deste é avaliada a compreensão de um ou mais tópicos relevantes na sua área de estudo, a capacidade de comunicar de uma forma formal, estruturada e lógica, assim como a capacidade de investigação científica.

Um trabalho académico não é uma descrição ou uma repetição do que leu nas suas pesquisas e ouviu nas suas aulas, mas uma análise onde terá de combinar ideias, teorias, interpretações de autores diferentes, construindo uma linha bem estruturada de argumentos, aprofundado e/ou produzindo novo conhecimento.

Existem vários tipos de trabalhos académicos, sendo os mais comuns:

Relatório de estágio
Destina-se à obtenção do grau académico de licenciado ou de mestre no âmbito de um estágio profissional. Embora tenha um carácter mais profissionalizante, é essencial existir um enquadramento teórico e metodológico, demonstrando aplicação dos conhecimentos adquiridos na parte curricular. A forma e conteúdo de relatório deverá variar consoante a sua área científica.

Dissertação de mestrado
Destina-se à obtenção do grau académico de mestre. Consiste na realização de um trabalho de investigação que exige uma pesquisa e revisão bibliográfica abrangentes, seletivas e críticas. Não precisa de abordar necessariamente um tema ou método inéditos. Pode desenvolver-se sobre trabalhos anteriores, providenciando um contributo incremental para a sua área científica.

Tese de doutoramento
Destina-se à obtenção do grau académico de doutor. Consiste na realização de um trabalho de investigação que exige uma pesquisa e revisão bibliográfica verdadeiramente exaustivas, revelando um conhecimento profundo e completo da área científica sob investigação. Tem de incluir obrigatoriamente um contributo original e inovador.

Ao longo do nosso percurso académico será necessário apresentar os resultados da nossa investigação perante a nossa turma ou a um grupo de pessoas.

As apresentações orais servem para comunicar os resultados do nosso trabalho e investigação, por norma sintetizados num curto período de tempo (por exemplo 10 minutos), onde são apresentados os argumentos lógicos que suportam o nosso ponto de vista do problema de partida à solução proposta.
 

Estruturar a apresentação

Reserve bastante tempo antes da data da apresentação para preparar uma apresentação cuidada e bem pensada.

É possível, nalguns casos, seguir a estrutura do trabalho escrito: Introdução - Desenvolvimento ­­- Conclusões.
Não precisa de mencionar todos os detalhes do seu trabalho, apenas os mais importantes para a sua compreensão, ao mesmo tempo que cria um fio condutor lógico capaz de manter o público interessado e atento.

Considere o seu público e se este tem já ou não algum conhecimento sobre o tema da apresentação. 
Utilize uma linguagem clara e conhecida do público. 

Dê preferência aos suportes visuais, como slides PowerPoint, imagens e vídeos, mas evite o excesso de distrações, como animações, transições, etc. Lembre-se que estes são um auxiliar, um complemento da sua apresentação, e não o foco principal.

Verifique a legibilidade da sua apresentação visual. Escolha um tamanho e estilo de letra fácil de ler à distância. Use alto contraste.

Mantenha o texto simples e na quantidade mínima essencial. Cinja-se também ao número mínimo essencial de slides para a sua apresentação. Considere o tempo que necessita em cada slide e o tempo total de apresentação que tem disponível.


Ensaiar a apresentação

Para cumprir com o tempo estipulado e para ficar à vontade com a apresentação é necessário ensaiar!
É importante conhecer a fundo a apresentação, mas não a decore palavra por palavra, para que esta saia de forma fluída e natural.

Ensaie a apresentação sozinho/a, ou com outras pessoas, que possam apontar pontos a melhorar.
Caso não conheça o espaço e/ou equipamento a utilizar na apresentação, treine com estes se possível antes da apresentação, para se familiarizar também.

Lembre-se que as primeiras vezes serão mais difíceis, mas com treino e prática, aprenderá a gerir melhor a ansiedade.
 

Durante a apresentação

Tenha a apresentação preparada pelo menos uns 10 minutos antes do início, para começar a horas, sem atrasos.

Mantenha a confiança e entusiasmo durante a apresentação - afinal esta está bem ensaiada.
Não recorra à leitura - já conhece a fundo a apresentação e já ensaiou o que dizer.
Apresente de pé, quando possível, movimentando-se e gesticulando naturalmente.
Fale de forma pausada. Os nervos podem querer acelerar a apresentação, mas tente manter o discurso moderado.
Evite voltar as costas ao seu público. Mantenha o contacto visual de forma a manter o seu interesse e atenção.

Cumpra com o tempo estipulado!
 

Depois da apresentação

Caso tenha materiais que queira distribuir relacionados com a apresentação, estes devem ser distribuídos depois da apresentação. Antes, ou durante a apresentação, irá resultar em distrações do público.

Agradeça ao seu público o tempo e a atenção dispensados, colocando-se à disposição para perguntas, caso exista possibilidade ou necessidade. Antecipe possíveis perguntas e prepare respostas para estas.
Esteja disponível para receber comentários construtivos, sobre a apresentação e/ou sobre o tema.

Poderá não correr como esperado, mas será uma boa apresentação. O público irá apreciar o esforço e trabalho de preparação.
Esta preparação irá refletir-se também numa boa nota de avaliação do seu trabalho.

Capa:  Deve conter todos os elementos que permitam identificar o trabalho, como título, autor(es), data, instituição, etc.

Resumo e palavras-chave: Dispensáveis em trabalhos curtos. O resumo deve descrever em poucas palavras o conteúdo do trabalho, incluindo metodologia usada, resultados, discussão e conclusões. Escolha também 3 a 6 palavras-chave que descrevam os principais temas abordados.

Índice: Deve incluir todos os capítulos, subcapítulos e secções. Na redação utilize um índice automático, se possível.

IntroduçãoFunciona como um resumo alargado do trabalho. Deve incluir o contexto, o tema geral, o problema, os objetivos específicos e a resposta geral encontrada. Deve descrever ainda como está estruturado o trabalho.

DesenvolvimentoVaria muito consoante o tipo de trabalho. É também a parte mais extensa do trabalho. Está desdobrado e organizado em vários capítulos, onde se incluem o enquadramento teórico e a sua aplicação prática:

Revisão da literatura: Constrói um argumento, sintetizando autores:

Argumento + suporte (citação)
Argumento + suporte (citação)

Metodologia: Descrição aprofundada dos métodos e técnicas utilizados

Apresentação e discussão dos resultados: Descrição e interpretação dos dados recolhidos

ConclusõesÉ uma síntese das ideias apresentadas, apresenta as conclusões retiradas e recomendações.

Referências: Lista alfabeticamente as fontes citadas no trabalho

Anexos: Completam informação encontrada no trabalho

A ter em atenção

Na elaboração de um trabalho académico utilize uma linguagem clara, coerente e correta.
Utilize linguagem formal, utilizando pronomes e formas verbais impessoais, na 1.ª pessoa do plural (“consideramos”, “fizemos”, “concluímos”, ...) ou na 3.ª pessoa do singular + pronome reflexivo (“considera-se”, “fez-se”, “conclui-se”, …).

Seja objetivo e preciso. Encadeie o seu texto de forma lógica e harmoniosa. Cinja-se ao essencial, evitando frases extensas ou desnecessárias.

Seja original, utilize as suas palavras e respeite o trabalho dos autores consultados, citando e referenciando corretamente.

Consulte o guia de elaboração de trabalhos académicos para mais detalhe.
Tem também uma variedade de livros disponíveis nas bibliotecas que o ajudam no processo de investigação e redação.
Para mais informação sobre citações e referências bibliográficas consulte o manual oficial da norma APA.